by Alessandro | 20 Ago 2024 | Projectos
Visita formativa do projeto InovAção Circular a Portugal para descobrir a inovação sustentável
Entre os dias 8 e 12 de julho de 2024, a cidade de Coimbra, em Portugal, foi palco de uma importante missão do Projeto Inovação Circular. Esta missão teve como objetivo capacitar os participantes para o desenvolvimento sustentável e inclusivo, promovendo a criação de empregos dentro da economia circular.
Com uma programação intensa e diversificada, a missão ofereceu uma rica experiência em empreendedorismo, inovação e colaboração internacional.
Artigo de Evidencio Machirica – Comunika
Fortalecendo o Ecossistema Empreendedor
A Universidade de Coimbra (UC), com sua forte tradição em promover a Capacitação, Valorização de Tecnologia e Conhecimento, foi o cenário ideal para esta missão. Os participantes tiveram a oportunidade de mergulhar em um ecossistema consolidado que fomenta o empreendedorismo por meio de iniciativas como o Student Hub e o UC Business. Estas plataformas são fundamentais para estimular o desenvolvimento de ideias inovadoras e a criação de spin-offs que trazem valor socioeconômico real, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especificamente o ODS 8 – Trabalho Digno e Crescimento Econômico e o ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura.
Principais Atividades Realizadas
A missão foi cuidadosamente estruturada para maximizar o aprendizado e o networking. Confira as principais atividades:
- 8 de Julho:
A missão começou com uma recepção no Student Hub, seguida de uma visita ao Paço das Escolas e ao Museu da Ciência. Durante a tarde, os participantes tiveram uma formação sobre Geração de Ideias e Economia Circular com o Dr. Jorge Figueira, onde aprenderam sobre a importância da inovação para a sustentabilidade.
- 9 de Julho:
O dia foi dedicado ao desenvolvimento de técnicas e competências essenciais para a economia circular. A visita à The Loop Co., uma spin-off da UC, demonstrou como a combinação de tecnologia e sustentabilidade pode resultar em negócios de sucesso e impacto positivo no meio ambiente.
- 10 de Julho:
A HIESE – Incubadora Penela apresentou aos participantes um modelo inovador de empreendedorismo em meio rural, com foco em setores estratégicos como Agroindústrias e Energias Limpas. Em seguida, uma formação com a EcoX destacou soluções para a reciclagem de óleos alimentares usados, transformando-os em produtos ecológicos.
- 11 de Julho:
A missão incluiu uma formação com o Instituto Pedro Nunes (IPN), conhecido por promover a inovação e a transferência de tecnologia. A visita à Science 351 mostrou como a pesquisa e desenvolvimento podem ser aplicados para criar produtos inovadores e sustentáveis, fundamentais para o crescimento de novos negócios.
- 12 de Julho:
A jornada terminou com uma visita ao Factory Lab no Polo II da Universidade de Coimbra, onde os participantes conheceram práticas avançadas de integração entre academia e mercado de trabalho, fundamentais para formar profissionais preparados para os desafios da economia circular.
Na segunda semana, em Lisboa, a delegação esteve envolvida em reuniões institucionais, incluindo um encontro com o Embaixador de Moçambique em Portugal e com a Beta-i, uma incubadora privada que apoia a entrada de start-ups a nível internacional. Reuniram-se também com a Unicorn Factory, Start Up Portugal e Build Up Portugal, entidades públicas que acompanham o crescimento e validação das start-ups portuguesas a nível nacional e global. Houve ainda uma visita ao Embaixador de Itália em Portugal para apresentar o projeto e analisar possíveis sinergias entre Itália, Portugal e Moçambique no domínio da competitividade verde e da Economia Azul.
A missão a Lisboa foi também importante para reuniões B2B, reuniões individuais entre empresas e incubadoras com outras realidades semelhantes para criar potenciais colaborações.
Depoimentos dos Participantes
A missão foi extremamente positiva em diversos aspectos. Destaco o networking eficaz que possibilitou conexões valiosas com profissionais da área de Empreendedorismo e Inovação, as instituições de Incubação de Negócios e Aceleração de Empresas, bem como com outras organizações que promovem o empreendedorismo e inovação. A organização impecável dos encontros e a oportunidade de realizar troca de experiências, transferência de conhecimento e tecnologia, explorar novas perspetivas de mercado. Além disso, o apoio logístico proporcionado foi fundamental para maximizar os resultados da nossa participação.
Conseguimos estabelecer novos contactos durante a missão, o que abre novas oportunidades de parcerias. Também identificamos potencialidades para troca de conhecimento e transferência de tecnologia o que virá a ser enriquecedor e já estamos analisar acções futuras.
A missão em Portugal foi uma experiência transformadora tanto no nível profissional quanto pessoal. A oportunidade de imersão no ecossistema Empreendedor, Empresarial e de Inovação na cultura Portuguesa em especial na Universidade de Coimbra, aliada aos insights de mercado obtidos, proporcionou uma nova perspectiva sobre a expansão internacional. Agradeço a todos os envolvidos pela dedicação e organização exemplar.
Feleciano Januário
Coordenador Geral da Incubadora de Negócios da Universidade Zambeze
Os participantes demonstraram um bom nível de profissionalismo e compromisso; A agenda da missão foi coerente e bem elaborada pois estava alinhada com os objectivos da missão; As pessoas envolvidas na organização da missão (CAM – Inovação Circular, Fundação Aurora, Feedel Ventures, Universidade de Coimbra demonstraram competência e dedicação, tendo dado o seu melhor para que os stakeholders escolhidos respondessem as necessidades das incubadoras e empresas; A logística da missão foi bem organizada, garantindo deslocamentos tranquilos e acomodações confortáveis para todos participantes.
Penso que a possibilidade de criação de parcerias comerciais e tecnológicas, os conhecimentos adquiridos nas formações/workshops através da troca de experiências e metodologias entre as diferentes realidades envolvidas, já constituem grandes conquistas para o Projecto IAC.
A missão em Portugal foi bem sucedida, estabelecendo uma base sólida para futuras colaborações e aumento das oportunidades para as Incubadoras e para as 3 empresas beneficiárias do projecto.
Nárcia Nyambir
Coordenadora Local do Projecto Inovação Circular
Conhecer realidades diferentes, fazer contatos com pessoas que podem ajudar a impulsionar negócios e carreira, sair da rotina, sobre tudo aprender várias temáticas de realidades diferentes e poder ter uma visão mais ampla de empreendimento.
Uma das principais conquistas foi poder ter capacitações com grandes empresas de realidades completamente diferentes da nossa, e assim poder ter uma visão mais ampla de empreendimento e compreender oque falta agregar a nossa empresa. se é o caminho certo que esta a se seguir, para que esta de resultados positivos, por forma a melhorar.
Foram dias intensos e corridos! Porem, muito criativos e dinâmicos por forma a melhorar o nosso perfil, da minha parte este resultado foi alcançado tanto que de hoje em diante a luta é esta sempre melhorar, apesar de já ter essa percepção agora se tornou uma luta constante mais ampla com uma visão geral de realidades diferentes, e com isto, vou poder empreender por forma a alcançar resultados satisfatórios, e por fim agradeço, as realidades envolvidas, agradeço pela oportunidade de poder compreender uma visão diferente da nossa realidade, foi um momento único de muita aprendizagem, e dizer também que foi de grande valia ter vivido esta experiência de trabalho, vejo que ouve uma mudança tanto do lado profissional como pessoal de forma positiva, Obrigada!
Sara Zefanias
Administrativa da SABE.Lda
Os aspectos positivos da missão em Portugal que gostaria de mencionar são:
- Interesse dos participantes;
- Participação e envolvimento;
- Disponibilidade das realidades encontradas em Portugal;
- Encontros e trocas de experiências muito interessantes e valiosos;
- Formação de alto nível graças aos profissionais envolvidos;
- Co-organização dos parceiros do projeto
Durante a missão em Portugal, percebi que uma das maiores conquistas foi a criação de grandes oportunidades para os colaboradores dos nossos projetos. Esses encontros nos proporcionaram um ambiente rico para o intercâmbio de ideias, o estabelecimento de parcerias estratégicas e a expansão de horizontes para futuras colaborações. Senti que essa missão não apenas fortaleceu os vínculos entre os participantes, mas também abriu portas para o desenvolvimento de novos projetos que têm o potencial de impactar positivamente a economia circular em Moçambique.
Vejo essas oportunidades como um reflexo do potencial transformador que a missão trouxe, criando um ecossistema mais robusto e preparado para enfrentar os desafios futuros. Essa experiência reforçou para mim a importância de iniciativas como a Missão Inovação Circular, que nos capacitam a desempenhar um papel ativo na construção de um futuro mais sustentável e inovador.
Como gestora do projeto, estou muito satisfeita com a missão em Portugal e agradeço aos parceiros que facilitaram e organizaram reuniões com realidades muito interessantes e importantes, por terem dedicado o seu tempo e profissionalismo para tornar esta missão ainda mais valiosa. Estou também muito satisfeita com o comportamento, a atitude e o envolvimento dos participantes na missão, que foram muito profissionais, práticos e empenhados. Espero que esta missão dê frutos para potenciais colaborações!
Margherita Busana
Gestora do Projecto Inovação Circular
by Alessandro | 27 Mar 2024 | Histórias, Inovação Circular, Projectos
O projeto Inovação Circular cresce com novas iniciativas e muitos jovens envolvidos
O projecto
Inovaçao Circular chegou agora a meio e já é possível ver os frutos entre a vibrante comunidade de jovens envolvidos nas suas muitas iniciativas.
As duas incubadoras de empresas HubLink e Palincune são activas e dinâmicas, e há muitas Médias e Pequenas Empresas na zona da Beira que operam na economia circular apoiadas pelas vias de aceleração.
Basta seguir a
página Facebook do projecto, para ter provas, através de fotografias e textos, do empenhamento e da energia que ele pode dar.
Na galeria seguinte, temos algumas imagens referentes a:
- Visita do novo representante do CAM em Moçambique, Marco Andreoni a Incubadora de Negócios PALINCUNE da Universidade de Zambeze e inauguração de uma Mini-Biblioteca sobre empresas sustentáveis (12 de Março).
- Visitas a algumas das empresas/start-ups apoiadas pelo programa no âmbito da colaboração com a UniNova e a Hub Link e à empresa N.Escolhas acelerada no âmbito do projeto IaC (7 de Março).
- Formação sobre a redação e gestão de projectos e estratégias de angariação de fundos para os membros das duas incubadoras e para os directores e pessoal da Universidade Zambeze (21-22 de Fevereiro).
- Lançamento do primeiro Programa de Incubação de 2024 pela Hublink e assinatura de acordos de compromisso com jovens empresários (16 de Fevereiro).
- Reunião de apresentação dos ateliers de formação profissional para os jovens do bairro Macuti Miquejo em colaboração com o projecto Mudar (9 Fevereiro).
- Visita do Embaixador da UE em Moçambique, Antonino Maggiore, com o objetivo de conhecer o mundo empresarial de Moçambique e o projecto Inovaçao Circular (30 de Janeiro).
Inovaçao circular é um projecto de quatro anos (2022-2025) cofinanciado pela União Europeia, a Fundação San Zeno e a Otto per Mille Valdese. É realizado pelo CAM em conjunto com a Fundação Aurora, a Universidade Zambeze e a Universidade de Coimbra.
by Consorzio Associazioni con il Mozambico - CAM | 20 Mar 2024 | Avisos, Inovação Circular, Projectos
Decorreu na quinta-feira, dia 23 de Março, o Webinar sobre Sustentabilidade Empreendedora e Economia Verde, integrado no projeto Inovação Circular (IAC), destinado a jovens empreendedores moçambicanos.
A participação no Webinar foi muito sentida: 80 pessoas ligadas online para acompanhar os vários debates e intervenções organizadas pelos parceiros do projecto.
As intervenções foram agrupadas em áreas temáticas, todas focadas em fazer negócios com vista à sustentabilidade ambiental. Durante a abertura do Webinar, a nossa colaboradora Margherita Busana apresentou a realidade do CAM, o propósito do projecto IaC e os conteúdos do Webinar.
Seguiram várias ideias de especialistas em empreendedorismo sustentável. David Franco, director da incubadora HubLink Moçambique, destacou as ligações entre negócios lineares e alterações climáticas e a importância da adoção de uma lógica circular para limitar os danos ambientais em Moçambique, com particular referência ao distrito da Beira. Os temas abordados foram desde a necessidade de melhorar a gestão de resíduos em Moçambique, à redução do consumismo, desde o cumprimento da meta de desperdício zero, até à redução dos custos dos materiais para os sectores mineiro, agrícola e energético.
Falando de gestão de resíduos, Carlos Serra, diretor do CEAR, salientou que em Moçambique há uma falta de gestão generalizada da emergência de resíduos. Na verdade, mesmo os municípios mais organizados do país não têm um projeto de cooperação com os cidadãos locais para melhorar a colecta de lixo. No entanto, o CEAR organiza um serviço de recolha de metais sob o nome de Djova Xitaduma para colmatar esta lacuna de gestão.
Marta Sachy, por outro lado, diretora da Fundação Aurora, mencionou duas realidades importantes em África para a aceleração de uma economia circular: a ACEA, que lida com sistemas alimentares, embalagens, eletrónica, moda e sistemas de construção, e os fundos ACEF, que visam desenvolver competências técnicas e institucionais para uma transição verde das empresas.
A partir das entrevistas com alguns dos participantes no Webinar, verificou-se que, no geral, os jovens estavam satisfeitos tanto com a organização como com o conteúdo do evento, e alguns sublinharam como o Webinar enriqueceu os seus conhecimentos sobre a economia circular. Alguns jovens sugeriram também a inclusão de alguns estudos de caso de realidades empresariais verdes bem-sucedidas, um truque que a administração certamente levará em grande consideração para uma reunião futura.
by Consorzio Associazioni con il Mozambico - CAM | 18 Mar 2024 | Histórias, Notícias da Associação, Projectos
A Directora da Fundação Aurora Marta Sachy deslocou-se à Beira de 18 de Novembro a 04 de Dezembro de 2022 para o projecto InovAção Circular (IAC) – cujo objectivo é reforçar o desenvolvimento socioeconómico da cidade da Beira, através do reforço das incubadoras de empresas e do apoio às PMEs (Pequenas e Médias Empresas), com foco na economia circular. Mas Marta Sachy tem uma ligação especial com o CAM, tendo sido responsável pela área Sócio Saúde em Caia e depois Coordenadora-Geral do CAM em Moçambique entre 2010 e 2014.
Marta Sachy trabalhou em estreita colaboração com Margherita Busana – Gestora do Projecto Inovação Circlar, e Ana Rita Querido Ana Rita Querido, da UC Business para ajudar a fazer avançar o projecto lançado em Maio de 2022. Durante a missão, houve momentos de formação conjunta com a HubLink, incubadora de negócios que o projecto pretende reforçar, para actividades de acompanhamento que visam:
- Inspirar o negócio e o plano financeiro;
- Desenvolver documentos descritivos do processo de incubação e aceleração;
- Realizar reuniões com grandes empresas para posicionar a incubadora como um prestador de serviços e fornecer formação para ilustrar o potencial da economia circular em África.
Graças à forte e duradoura relação entre Marta Sachy e o CAM, aproveitámos a oportunidade para lhe fazer algumas perguntas sobre a sua visita.
A sua última visita foi em 2014, como foi regressar à Beira depois de tantos anos?
Moçambique, claro, é sempre em casa. Como também digo no meu TedX sou um cubo de identidade.
Regressar à Beira foi um sonho que se tornou uma realidade. Senti falta dos aromas, das ruas, das pessoas. Posso dizer, sem dúvida, que foi um verdadeiro regresso a casa. No entanto, encontrei uma cidade aparentemente menos activa e mais descombinada, o que me levou a ter profundas reflexões sobre a precariedade deste território. Por um lado, vi uma Beira com mais edifícios de tijolos: a estrada que liga o Aeroporto à cidade quando saí em 2014 estava cheia de arrozais, agora está cheia de casas e há também um hospital privado. Há mais clubes, mas também estradas mais esburacadas. E, na minha opinião, o foco social aumentou.
A situação precária das estradas também me impediu de chegar a Caia. Na altura queixávamo-nos de 4-7 horas para fazer a viagem da Beira a Caia, agora se tudo correr bem, demora 12 horas. O meu sonho de apanhar uma boleia até a Caia para o fim de semana teve de lidar com a realidade da mobilidade tornada ainda mais difícil pela falta de manutenção das vias terrestres.
Na sua opinião, qual é a força do CAM neste projecto?
Encontrei o CAM sólido, conhecido e organizado. Por coincidência pude encontrar-me com o Sr. Elias Lanquene Joaninho e com o Sr. Benjamin João Batista nos escritórios da Beira! Que fabulosa surpresa encontrar os dois colaboradores de longa data, agora em funções de grande responsabilidade pelo projecto de Caia. O ponto forte? Inegavelmente continuidade. Um exemplo concreto: quando eu e a Margherita fomos a reuniões institucionais e lhes contei que de 2010 a 2014 trabalhei em Caia, toda a gente conhecia o CAM.
O encontro com o Diretor Provincial da Indústria e Comércio decorreu na presença de colaboradores que já me conheciam e com quem já tinha tido reuniões no passado. Acredito que a idea de continuidade das actividades é algo que pouquíssimas instituições têm e é fundamental para consolidar relações institucionais, projectos efectivos e a ideia de que estamos caminhando juntos.
Gostaríamos de agradecer a Marta Sachy pelo seu testemunho e à Fundação Aurora pelo relatório (aqui está o artigo no site da Fundação).
by Consorzio Associazioni con il Mozambico - CAM | 18 Mar 2024 | Projectos
A 09 de Junho de 2023, decorreu o Fórum Juvenil na cidade da Beira, um evento muito importante na agenda do projecto IaC (Inovação Circular) que permitiu a muitos jovens moçambicanos dar a conhecer as suas ideias de negócio.
O objectivo do Fórum era seleccionar, entre numerosos candidatos, três PME (Pequenas e Médias Empresas) que serão seguidamente acompanhadas durante dois anos num processo de transição para uma economia circular e sustentável. Os jovens empreendedores tiveram então a oportunidade de apresentar as suas ideias de negócio através de um pitch, ou seja, um espaço de intervenção para ilustrar o seu negócio e convencer o júri a apoiá-lo.
Claro que não faltaram debates e conferências sobre o tema da Sustentabilidade na Economia de Hoje e do Amanhã. O Professor Jorge Fernando Brandão Pereira deu um interessante seminário sobre a Economia Circular e Verde, enquanto a Sheila Ibrahimo, uma empreendedora moçambicana de muito sucesso, falou sobre o Empreendedorismo Feminino em Moçambique. De facto, o Fórum teve como objectivo destacar as ideias empresariais das mulheres, apoiar a presença das mulheres na economia moçambicana. O Fórum terminou com um concerto realizado por vários artistas, incluindo o famoso Assa Matusse.
O Fórum foi um exemplo significativo de cooperação internacional, graças ao apoio Institucional da União Europea em Moçambique, da Embaixada Francesa em Moçambique e da Cooperação Alemã através da iniciativa UniNova GIZ graças ao apoio organizacional da Universidade Zambeze e da Universidade Licungo, que acolheram todos os eventos do Fórum, e da incubadora de negócios Palincune, que organizou o seminário do Prof. Pereira.
Abaixo, reunimos os testemunhos de alguns jovens que participaram no Fórum.
Qual foi a sessão de trabalho (conferência ou workshop) que mais gostou durante o Fórum? Porquê?
- É muito difícil decidir qual eu gostei porque foram todos maravilhosos e complementares, por isso adorei todo o fórum, mas posso dizer que o workshop com os empreendedores da primeira semana, o workshop sobre ações sociais e sobre biodiversidade foram maravilhosos!
- Todas as conferências e workshops foram óptimos porque foram interactivos e visaram transmitir conhecimentos específicos.
Qual é o valor que o Fórum Juvenil lhe transmitiu em relação à sustentabilidade e à economia circular?
- O valor que eu tinha era ter um sentimento de pertença ao mundo e que é responsabilidade de todos nós cuidar do meio ambiente a partir de casa, porque o planeta é a casa de todos. É por isso que as acções de hoje podem ser a razão para um mundo melhor amanhã.
- É um valor imensurável, aprendemos muito e pode, assim, mudar a consciência dos familiares, da comunidade em geral sobre a sustentabilidade e a economia circular.
Acha que o Fórum foi uma boa oportunidade para os jovens empreendedores se conhecerem e crescerem? Porquê?
- Sim, foi excelente, porque abrimos nossas mentes para novos princípios e formas sustentáveis de fazer negócios, além de ter um networking maravilhoso.
- As oportunidades que tivemos neste processo do fórum juvenil foram enormes, tivemos a oportunidade de discutir os nossos projectos e criar parcerias. Descobrimos que, além de empreendedores, também somos clientes uns dos outros. Todos os projectos se complementam.
Como se sentiu durante a apresentação do seu projecto?
- Me senti muito feliz, orgulhosa e com uma ideia que pudesse ajudar as pessoas, foi um momento sensacional.
- Senti-me bem, porque estava a “vender” o meu sonho e era uma oportunidade de levar mais pessoas a acreditarem num futuro sustentável e melhor para todos numa convivência saudável entre o homem e o ambiente.