La festa del primo maggio di Caia 2014 quest’anno è stata raccontata su Facebook da Julai Jone, dello staff locale di coordinamento. Proponiamo integralmente e in originale il testo della sua testimonianza della tradizionale sfilata, costellato di riferimenti a tante persone che compongono l’equipe locale del CAM a Caia. E’ difficilmente traducibile, non solo per una questione linguistica, ma soprattutto per i riferimenti a cose e persone… non puramente casuali.

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1º De Maio De 2014 – PARTE I Nas fotos, o começo do desfile. Só o começo. Apesar do sol tão brilhante e meio quentinho, o resto ainda estava “frio”. A energia humana e todo potencial de humor, tudo ainda estava por explorar, e era só uma questão de tempo para aquecer com tudo e com todos! 

Foi necessário percorrer apenas quinhentos metros para confirmar o propósito: aquecer o desfile, aliás a celebração do dia do trabalhador. 

Quando menos se esperava, eis que Martinho Celestino Francisco brinda-nos com uma canção [na verdade, ele pediu eximir-se da tarefa de “tirar fotografias”, justificando que queria aquecer a marcha. Assim, acabou passando a missão para Zacarias António Charles]. Acho que Martinho pode lembrar-nos o título daquela primeira canção. 

10303785_633901656690656_9151520306501471534_nMas, não tardou que o coro afinasse as vozes em resposta à iniciativa [ou já estavam afinadas?], ao mesmo tempo que cada um procurava exibir seu talento de dança. Este era apenas o início do começo, aí naquele troço entre o hospital e a passagem de nível.
Porque depois de se ter desenhado a curva da “paragem de sena”, a dimensão do “misto” era tal que só Issufo Abdul G Ali pode melhor explicar, [aí por cima de sua motorizada que faz menos barulho que a de Vânia Manuel Tenda (na companhia de César Mazezo) excepto a buzina, claro]. 

Mas engana-se quem pensar que a marca de Issufo foi apenas a buzina de sua “mota”. Ora, ele parecia muito criativo [na verdade, confesso-vos que ele o é!], já que acabou surpreendendo o mundo com um bom título, e espero que nos lembre, se faz favor Issufo! Mas é um número que Marcos José Jone deve ter gostado. Samuel Dom Luísa, Também [atenção: Samuel Dom Luísa é nome do Facebook de Samuel Dom Luís]. Não sei se Zinaida Ibraimo “apanhou” essa, porque ela estava no carro, junto com Hajy Carimo Hajy, com vidros fechados daquele Nissan Hardbody branco, na companhia de tantos outros colegas. Eu ia à pé. Mas o Marcos sugeriu que eu “subisse” a motorizada do Issufo. Eu resisti, mas, mais tarde acabei cedendo mesmo sem saber os porquês desta sugestão. E, espero que Issufo venha fazer um ensaio de 10 segundos daquela canção que sempre repetiu em palavras de ci-sena pronunciadas com tanto esforço.
De resto, era uma verdadeira explosão de alegria, num pleno desfile que ia acontecendo já em função dos cantos e danças.
Já na paragem da Beira, o pai Luís junta-se ao grupo. Encontramo-lo à beira da EN1, (talvez a espera da boleia do desfile?). “Pai Luís” é uma expressão carinhosa criada pelo CAM (Consórcio Associações com Moçambique) para chamar o Senhor Luís Juliasse Tomo. Mesmo o (JP) Jonathan Paci, o (EP) Enrico Pietroboni e a (CA) Cláudia Aloísio tratam-no de “Pai Luís”.
Na rotunda da EN1, houve um facto suficientemente curioso. O Issufo e Martinho fizeram um verdadeiro espetáculo. Espero que um de vocês possa explicar aquela ginástica, que ninguém mais “aguentou”.
Os vossos comentários serão importantes para ajudar aos que não participaram desta “festa” a ter uma “imagem” do que realmente aconteceu.1148929_623831497711912_8632556124979188343_n
JP, EP e CA são alguns destes que, para além de terem ajudado a preparação, queriam estar fisicamente [mas não pôderam, não porque assim o quisessem, mas porque a doença não os permitiu: passaram o 25 de abril de malária, inclusive os dias subsequentes] naquele que será um dos mais ousados convívios da família do CAM e não só.
As coisas não terminaram por aqui, pois nos próximos dias, naquilo que proponho chamar de PARTE II, vou falar-vos da continuação desta celebração, com referência à viagem para Murraça e o gesto de Galo [atenção: Galo é nome de pessoa!]